sábado, 31 de julho de 2010

XVIII - ITURRIONDO

(Unamuno, in Paz em la Guerra):




“Na monotonia de sua vida gozava Pedro Antonio da novidade de cada minuto, do deleite de fazer as mesmas coisas todos os dias e da plenitude de sua limitação. Perdia-se na sombra, passava inadvertido, desfrutando, dentro de sua epiderme, como o peixe na água, a íntima intensidade de uma vida de trabalho, obscura e silenciosa, na realidade de si mesmo e não na aparência dos demais. Fluía sua existência como corrente de rio manso, com rumor não ouvido e do qual não se daria conta até que se interrompesse.”




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